Jul 3, 2009

Se isso aconteceu por fora, imaginem por dentro
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http://www.youtube.com/watch?v=3wP1BjE3SYc&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Erodrigovianna%2Ecom%2Ebr%2Fpalavra%2Dminha%2Fmichael%2De%2Da%2Dmoca%2Dde%2Dparis%2Ddor%2Dda%2Dgente%2Dnao%2Dsai%2Dno%2Djornal&feature=player_embedded
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Errou na dose
Errou no amor
Joana errou de joão
Ninguém notou
Ninguém morou na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai no jornal
(Haroldo Barbosa e Luis Reis)
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Agora, o que só sai no jornal,
são as dores de Michael.
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Como bem questionou Rodrigo Vianna,
e as dores de todos nós?

Jul 2, 2009

DIARIAMENTE

Para os apaixonados por fotos: Vlad Artazov.
Para ouvir uma música diferente: Móveis Coloniais de Acaju.
Para escolha de um bom filme: O Leitor.

Uma boa balada pra essa noite, meu cobertor.

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Jul 1, 2009

Tenho aproveitado muito esse tempo de seca.

Seca no sentido de escassez. Não de homens, mas de homens que prestam. Tem homem transbordando pelas tampas. Tem homem feio, bonito, rico, podre, roqueiro, mauricinho, pagodeiro, careta. Tem de tudo na minha lista ultrapassada de brotos e possíveis brotos. Mas observando essa lista assumo: daqui sinceramente não salva nenhum. Acho que tenho problemas. (Até porque, se vejo que o cara é muito legal e vale a pena ter ao lado, puxo pelo braço, trago ele pra perto e viro amiga. Quero ele do meu lado pra sempre. Tem coisa melhor que a amizade? Se bem que já to achando que tenho que parar com essa mania).

Fico me analisando e pensando, será que o problema está em mim? Sei que o comportamento das pessoas a nossa volta são reflexos do nosso, como já diria alguma teoria da psicologia que aprendi enquanto estudava jornalismo, ainda nos primeiros semestres. Então, logo atento que algum problema de fato existe em mim.

No final de semana na fazenda da minha amiga, láaaa pros lado de Uberaba-MG, me deparei com A Viagem. Posso obviamente está equivocada, como muitos já fizeram questão de dizer, mas esta questão não sai da minha cabeça.

Olhem só, superficialmente quem soy jo. 24 anos, estudante, mora de aluguel, veio lá da esquina do Brasil, não é daqui e nem sabe se veio pra ficar. É desligada, trabalha pra caramba, ta toda ai pra vida, não ta nem ai pra quem não liga, não corre atrás nem de borboleta avalie de homem, aceita viajar, ir embora, quer morar em outro país. É só arrumar a mala e sair. Não tenho carro nem prestação. Não tenho turma inseparável de faculdade, nem amigos de balada. Pra onde eu for, meus amigos e família vão comigo no coração. Só tenho isto e minha história.

Isto é superficialmente, fato! Quero sim minha casa, meu carro, uma raiz. Mas não é cedo? Que tal apenas uma poupança como fiz? Guardo dinheiro e ponto. Não preciso revender se for embora e é só doar se não quiser mais. É simples. Mas isto espelha minha interna inquietação.

E o que isto acarreta?

Quem ficaria com alguém assim levanta o braço? Ta bom, podem baixar (rs). A verdade é, todos temos esta inquietude e talvez até admiremos isto em nós. Você pode até pensar: putz, que bacana, que coragem, ela é jovem, vive a verdadeira FREEDOM. Mas, ao pensar em estar com alguém assim, a coisa muda de figura. Na prática, essa teorias se transformam em: ‘Vai que eu me apaixono.’ ;‘Vai que ela vai embora.’;‘Ela ta aqui por pouco tempo, veio pra curtir.’ ; ‘Ela só quer saber de festa.’; ‘A vida dela é uma diversão, quero me divertir também.’...e por aí vai. To falando isso baseada no que já tive que ouvir. Isso é muito sério. Até conseguir explicar que focinho de porco não é tomada...iiiiih, já pediram pra sair.

Minha dúvida é, decido pela estabilidade e vivo essa segurança em nome do ‘amor’, ou continuo nessa minha juventude desprendida, em respeito a minha inquietude?

Boa pergunta.

Jun 25, 2009

Lembrei da sensação que eu tinha quando estava na casa da minha vó.
Pequena, eu olhava muito na janela do quarto, aquele do canto esquerdo, que já tinha acolhido minha tia, meu irmão e agora minha prima. Era natal e eu viajava em pensamentos.
7º andar era alto, podia ver muito da cidade na época.
Eram poucos prédios, muitas casas grandes e um pequeno shopping de esquina, quase em frente a janela, que era nos fundos do apto. O shopping ainda tem.
A noite era linda lá. Escura pra caramba! O que brilhava mais, era as luzinhas dos aptos, as luzes de suas árvores e a decoração do shopping.
Parece que consigo sentir até o cheiro, não sei se vinha da cortina, mas tinha cheiro.
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Eu devia ser bem pequena e amava estar lá.
O corredor para o quarto da minha vó era cumprido, os quartos gigantes (que depois que cresci percebi não eram tão grandes assim), o mármore da varanda era frio, os sofás desenhados, a cadeira da cozinha era retrô (se ainda vivas seriam modernas), a mesa de jantar era de madeira escura e elegante, o espelho estava na sala, os retalhos do quarto de costura nos sacos e o taco em todo chão.
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Mas o que eu mais gostava era mesmo do natal.
A família na primeira sala, entregando o presente do amigo secreto, do afilhado, do filho e da vozinha. Rindo e brincando. Primos pequenos, tios grandes. Presentes divertidos, jantar especial com prato, talher e copo especial. Tudo era muito especial.
E tudo isto, dá muita saudade.

Jun 24, 2009

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Oswaldo Montenegro, minha trilha.
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Batendo pernas
Correr mundo afora
Vitrine do mundo
Lugares à mão
Ir onde seus olhos forem
Seguindo as palavras secretas do seu coração
Descer os rios da vida.
Pegar avenidas, escadas,
Ladeiras, metrôs
Conhecer tudo que é esquina
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Nas águas das linhas estreitas de um ferry-boat
Coração de um mundo inteiro
Um abraço estrangeiro e tão familiar
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Até se encontrar.
(...)

Jun 23, 2009

MVV
Passado a crise do ESCREVER OU NÃO ESCREVER, ou pelo menos, amenizado diante de avaliação da questão financeira mundial x mercado jornalístico, (se antes, com exceção da elite, jornalista já não tinha emprego, nem dinheiro, imagina agora...), vi que, ficou inviável a questão da auto-sustentação (água, luz, telefone, roupa, educação, etc.) com este tipo de profissão, pelo menos por enquanto. Eu agora decidi, vou viver Marketing e ponto, (também pelo menos por enquanto...rs). Vejam que beleza!

Em treinamento na
empresa hoje, relacionado a Recrutamento e Seleção, onde trabalhamos na formatação de alguns cargos, começamos estabelecendo algo basiquéeeerrimo, ensinado por nosso querido mestre Kotler no começo de sua bíblia, que é o MVV (para os que desconhecem, Missão (Razão de Existir), Visão (Onde quer chegar) e Valores (como vai fazer pra chegar lá)). Certo, beleza, toooda empresa que se preze, tem um MVV, isso é básico e imprescindível para termos consciência diária de onde queremos chegar e o que fazer pra conseguir este objetivo. O Plaza Inn tem isto, e eles fizeram questão de pregar em todos os hotéis, em vários departamentos e áreas comuns, contando com a aplicação constante destes, nas atitudes e comportamentos dos seus colaboradores, e o pior (melhor quero dizer), que isto vai pra mente mesmo e assombra (no melhor sentido da palavra), tudo que fazemos.


Bem, mas não é bem do Plaza Inn que quero falar...é mais que isto. A ‘brincadeira’ que fizemos neste treinamento depois de avaliar o MVV da Rede foi a grande sacada. Então vamos lá, que tal estabelecermos um MVV pras nossas vidas, com nosso “Onde queremos chegar”, nossa “Razão de Existir, objetivos” e nossos “como vamos chegar lá? No que acreditamos?”
Pare um pouco e tente estabelecer o seu. Que o meu sirva de exemplo:
Visão (Futuro): Ter conhecimento para compartilhar.
Missão (Agora): Buscar conhecimento nas coisas físicas e espirituais, lendo bons livros, fazendo viagens, me relacionando. Amando a Deus sobre todas as coisas, aberta as surpresas e oportunidades da vida e aplicando o conhecimento adquirido diariamente.
Valores: Sabedoria nos meus pensamentos e atitudes, liberdade de alma, humildade no tratamento, desprendimento para servir o próximo, lealdade para com os que me rodeiam e aprendizado constante.
(Por isto que eu quero marketing, porque ele organiza meus devaneios, meus sonhos e quem sou. Assim de forma simplória e muito prática.)
Agora pregue na porta do seu guarda-roupa, no banheiro, no Orkut, no seu blog. Pense todos os dias neles, e não deixe de reavaliá-lo e adequá-los sempre. Faz bem!
Mas, e o que esta brincadeira tem haver com recrutamento e seleção? Simples, grossamente falando, se o seu MVV ‘bate’ com o da empresa, provável que falarão a mesma língua e caminharão coladinhos para o crescimento da empresa, não é máximo?

Voltando pra área profissional, achei esse artigo, que me pareceu interessante num primeiro momento e que trata deste mesmo assunto.http://www.administradores.com.br/artigos/qual_e_sua_missao_visao_e_valores/23822/

Beijos!

Jun 21, 2009

Voltar a escrever.
É tanta história, tanta vida pra contar.
Essa inspiração sangrenta me mata, é só sentir jorrar um pouco de sangue do coração que corro pro blog. Ow diário gostoso. Sinto-me no divã, contando minhas peripécias, mas com algum receio por ele está na internet. E se eu escrevesse num diário de papel? Hoje não teria a menor graça, porque a graça é compartilhar. E já que o bolso não deixa que seja com o psicanalista para que eu receba os diagnósticos, se é que isto é realmente necessário, que seja com este mundo cibernético.
Estes dias fui a feira do livro aqui da cidade, sozinha no começo, rodei stand por stand. Curiosa e saudosista. Abri livros, conferi valores, li vários prefácios e alguns resumos. Lembrei da minha faculdade de jornalismo e morri de saudade. Parei no stand de livros relacionados a imprensa e quase me emocionei. Como eu amava ler, como eu amava escrever. Eu estava beirando ser ‘cult’.
Vendo aquelas livros de história, sobre o Tropicalismo, Ditadura Militar, Machado de Assis, me senti mal pelos livros ‘comerciais’ que carregava na bolsa ...mal mesmo. Pra onde vai tudo que faço? Para quem? Por quem? Pra que? Senti-me meio inútil. Trabalhando pro consumo. Gerando demanda. Criando necessidades que talvez você nem tenha. Fria e superficialmente falando, eu sou ruim. Olha onde eu me meti. Mas passou. Ao chegar no stand do SENAC, meu coração aliviou um pouco mais, olhei alguns livros de design, moda, vinho e culinária, voltei a realidade. Não sou tão ruim assim vai. Temos que me sustentar e tudo que eu quero é só que ao ir trabalhar em uma das cidades que temos hotel, você fique no nosso, ou que, você passe um fds com sua namorada em um dos nossos hotéis. Pensa, não é tão ruim é? Ai que crise. Tô no quarto e último ano de marketing, praticamente com o diploma na mão pensando, nossa, mas eu amo escrever. Por que trabalho com marketing?
Enfim, passei o fds pensando nisso. Tô levando minha vida erradamente, não to honrando meus sentimentos (adoro trabalhar com texto, amo quando são publicados ou qd os clientes elogiam), meus talentos (se é que tenho mesmo..rs), o que fazer?
Hoje a noite, depois do filme A Mulher Invisível, muito bem escrito por sinal, sentada no Pé de Açai, tomando um bom caldo verde com minha amiga Nani, que elogiava meus textos, tirei a conclusão: vou escrever! Que não seja pra ganhar dinheiro, que não seja pra ninguém ler, que não seja minha profissão. Mas, não posso mais me privar de escrever por conta do tempo que dedico a minha profissão e a faculdade ou por achar que não vai me levar a lugar algum. Gosto e ponto. Quero pensar em coisas diferentes, ler sobre coisas diferentes como na época que estudava jornalismo.
Ah! E quero recomeçar o curso de jornalismo também. =]

Jun 20, 2009

Quem?
Quando pequena era calada, aos 2 anos mal sabia falar. Observar era minha rotina. Todos os dias no recreio eu olhava pros outros sem parar. Lembro de pensamentos mesmo quando muito pequena. Lembro da unha da minha professora da alfabetização, do suor das mãos do João Cleber, dos óculos da Gabriela, do Cabelo da Manu.
Era gordinha, ou melhor, fortinha como o Garfield, mas não sabia me defender. Tudo que eu sabia era xingar de viado, mas na época isso ainda era xingamento (juro que não era preconceito, eu nem sabia o que queria dizer, só sabia que era minha única forma de ver os meninos ofendidos).
Era (ou pelo menos me achava) a patinho feio. Conheci Deus. Senti, tentei entender, e resolvi apenas ser filha, assim de forma descompromissada. Aprendi a dançar na rua, com as amigas e com o tchan, escondida da minha mãe, claro, que me ensinava o tempo todo o valor de coisas mais profundas. Aos nove embelezei. Me arrumei pro patins e ganhei um coro by Mamonas Assassinas “Mina, seus cabelo é da hora, seu corpão violão..” dos amiguinhos que antes me apelidavam. Aos me onze, tomando banho de chuva na rua percebi que eu não era mais tão menina assim, o rapaz me elogiou e meu coração gelou.
Beijei um menino, mas queria seu irmão. Que confusão. Nem sabia o que estava fazendo. Meu sonho era um surfista. Morava no Icaraí e achava lindo alguém levando uma prancha, sem prancha eu não queria mais.
Fui ficando inteligente. No meio de uma família inteligente e geniosa, precisava do meu lugar ao sol. Então entendi que o negócio era colocar a boca no trombone e falar o que tinha dentro de mim.
Comecei a ir a acampamentos do king kids, que delicia. Aprendi a controlar minhas pernas e braços e a encaixar Deus no meu dia. Minha primeira viagem de avião.
E disso veio várias viagens, várias coreografias, vários amigos, vários aprendizados, vários admiradores. Virei a professorinha! Que idéia feliz.
Namorei, nem sei como nem porquê, mas comecei. Aos treze. Nem queria beijar. Sabia que ia voar.
E voei. Curitiba... Entendi que o era bruxaria, escola pública, rock in roll e cultura européia. Cativei e fui cativada. Ri pra caramba, aprendi jogar futsal e handebol, joguei no time da escola e conheci o Tadeu. Convivi com outros adolescentes, morei em várias casas.
Até chegar no 3° ano, pelas minhas contas foram 17 escolas, uma confusão que eu adorava, era sempre a atração da sala, a novata, sempre a carne nova do pedaço. Essas mudanças me transformaram em um alguém open to world, que barato!
Conheci tanta gente, morei em tantos lugares, habitei em tantos corações. Já ganhei cartas, rolos de homenagem, serenata e carro de som fazendo prova de amor. Amada mesmo.
Descobri a cachaça, o beijo sem compromisso, a festa e a Natacha. Cada descoberta. Fui trabalhar no shopping e peguei trauma. Odeio este lugar.
Descobri o que é fazer amigos em um lugar e ficar. Descobri minha prima. Descobri que eu era profunda. Queria ser antropóloga, socióloga, jornalista, educadora física, dançarina. Isso é que dar transitar em vários mundos. Transformo-me em bacharel em marketing, uma escolha mais ampla digamos assim.
Reggae, praia, sol, mar, curtição, viagem....muita viagem. Aprendi a amar o reggae. A admirar melodias. Reggae francês e africanos são meus prediletos.
A inquietude bate e bufo, caio em Ribeirão Preto. Terra da cana de açúcar. De cafezinho e cigarro. De vida tranqüila e sem assaltos. Do crescer como pessoa e como profissional. Dividir apto com amigas, brigar, fazer as pazes, rir muito, fazer o que quiser e chorar com as contas nas mãos. Dá de cara com o problema e nem pensar em pedir pra voltar.
Pessoas diferentes, comportamentos confusos, descobertas infinitas. Internas e externas. Descobri-me pseudopaty, adoro roupa boa, carro bom, perfume bom, casa boa, cama boa, namorado bom. Não tenho quase nenhum, mas admiro todos. Agora faço unha e cuido do cabelo. Ando de salto e desfilo por ai. Vou pra balada mas nem gosto tanto assim. Adoro filme, viagem, praia, serra, frio, calor. Descobri que amo pão 12 grãos, arroz e hambúrguer integral. Salada e azeite. Gelatina e capuccino. Quanta coisa!
Conheci mais um pouco do Brasil. Hotelaria é quase um sonho. Agora sei andar de metrô em São Paulo, conheci todo o sul, serras frias de SP e suas praias também. Goiânia, centro-oeste, feiras,compras, roupas, sapatos, tudo no preço, já te indico rua boa pra comprar.
Pra repetir, viajar é multiplicar a vida. É ser múltipla mesmo. É ter capacidade de pensar por mais. Se colocar no lugar de mais. Isto renova, transforma.
Vivo até aqui numa esperança absurda no amanhã. Por isto ansiosa. Me controlo todo dia com um mantra quase que budista, tentar pensar no hoje, fazendo o melhor agora, deixar o amanhã por conta dele mesmo. E fazendo tudo de melhor em todos os aspectos. Ensinamento da Maria Fernanda, atual companheira de apto.

May 28, 2009

Tô sinceramente extremamente cansada, mas não posso deixar de colocar que nada me faz tão bem do que viajar. Tempo de refletir demais, dar risadas então...e quando você viaja, com dois amigos de trabalho, que são no mínimo profundos? Valores parecidos, acho que é isto que nos une principalmente.


Gui e Tânia, Delícia estar com eles!


May 27, 2009


Hoje estou em Ilhabela, cansadinha, porém feliz! Feliz por tudo que tenho descoberto, vivido, sentido. Dúvidas mas muita satisfação, foram algumas das sensações que passaram por mim enquanto estive viajando por ai.


Balneario Camburiu - SC e Ilhabela-SP, são dois lugares que tive o imenso prazer de conhecer. E são lugares que quero muito voltar mais tranquila pra curtir e respirar!
Que delícia é a sensação de viajar...

May 12, 2009


Hoje foi o dia do nascer do sol sobre um novo horizonte, Goiânia.

Já disse aqui que amo viajar e que nada seria de mim se não fosse o olhar de estrangeiro que vivo todos os dias?
Foto do meu quarto no Hotel Executive Plaza Inn, em Goiânia, às 5h45 da manhã.

Mar 18, 2009

Conhecimento eterno!

Einstein ganhou uma admiradora. Sua capacidade de profundidade me levou ao supremo hoje. Não que eu não gostasse, mas muita coisa hoje, passou a fazer mais sentido pra mim. Quem puder algum dia, tenha contato com o Gênio Oscar Motomura, e através dele, conheça outros gênios como Zumbi ou Zé Celeste (que infelizmente não achei para mostrar).

As palestras que assisti hoje no Forum Panrotas foram simplesmente sensacionais! Fico contente com o crescimento do meu conhecimento e idéias, e espero que todas as palavras que ouvi, não voltem vazias...

A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. Albert Einstein

Mar 17, 2009

Primeiro dia e último dia!

Hoje foi um dia um primeiro dia de muitas coisas.

Primeiro dia frente aos presidentes de todas companhias aéreas do Brasil,
Primeiro dia de engarrafamento estressante em São Paulo,
Primeiro dia frente a um ministro importante,
Primeiro dia frente a informações imaculadas dada pelo Jorge Dib,
Primeiro dia de chop double, costela de carneiro e batata recheada no delicioso outback,
Primeiro dia com a blusa do palmeiras,
Primeiro dia que vou no Parque Antártica (2x0 pro palmeeeeeiras!!!!),
Primeiro dia de torcedora Palmeirense (2x0 pro palmeeeeeiras!!!!rs),
Primeiro dia que encontro meu amigo André em Sampa.

Tô muito feliz com tudo que tem acontecido, adoro essa sensação de que ainda existe muito a ser vivido, a ser experimentado. Pra mim, é restaurador! Aprendi muita coisa interessante hoje, e seria impossível descrever tudo aqui, todas as sensações. Mas digo, ela combina com música clássica húngura (sim sim, na dúvida escute...)

Entre as lições básicas de hoje está uma sensacional:

Patinho novo não mergulha fundo - diretor da Webjet. Então, Calm down! Stand up!

Ah! Não poderia deixar de citar que, infelizmente, hoje não foi o primeiro dia, mas sim, o último do costureiro, apresentador e deputado federal Clodovil. Fiquei triste porque sei da sua importância para a história da sociedade paulista. Mas hoje tb sorri, ao ouvir do presidente da minha empresa que o conhecia pessoalmente, uma hilária frase que citou em sua presença: Bicha burra nasce homem...rs.

Um beijo!

Feb 27, 2009

Vá de Bike!

Como muitos devem saber, estou empolgadíssima com a idéia de andar de bicicleta. Ela me dá uma liberdade que nenhum outro meio de transporte me deu. Não tem o peso dos impostos, manutenções caras, muito menos combustível. Tem o benefício do bem ao meio ambiente, da saúde física e mental (a endorfina atua de maneira intensa quando você chega ao destino, a sensação de bem-estar é algo impressionante), da economia do tempo e do dinheiro.
Acredito que nada supera isso. E entre as minhas andanças entre blog e sites que falam de propaganda e comportamento, achei um colega ciclista de BH, que participa de um 'movimento' sério para incentivar as pessoas a optarem pela bicicleta (imaginem andar de bike em BH, onde a região é praticamente toda montanhosa). Mesmo assim, o Brasil é um país super propício pra esse movimento, porém, a falta de informação, deixa todo mundo aflito e preferindo andar nas caixas de aço (leia-se carro).
Enfim, o movimento é tão legal, que tem até livrete em pdf com conselhos pra você ir ao trabalho de bike sem preocupações.
Ontem fui na Bike Center (que por sinal amei o atendimento) de Ribeirão e minha mãe me deixou toda equipada, tão linda! Capacete, luvas, tranca, acessórios que brilham (ha, não sei como chama), e o que considero mais importante (rs), capa para acento de gel...enfim, pelas ruas de Ribeirão, bem cedinho e no final da tarde, sigo pura endorfina.
Ah! ia esquecendo, ai vai o link do pdf:

Feb 23, 2009

No meu porta-retrato vai ficar.

Ontem meu dia foi marcado por uma cena indescritível.

Depois de um tempo de questionamentos, tristezas, dúvidas e decepções, me encaixo no colo de Deus como se tivesse apenas dois aninhos. Uma tranquilidade só.

Andar de bicicleta pela cidade com minha mãe ontem, foi simplesmente inesquecível. O tipo de situação que achei que não viveria mais (afinal, não é todo mundo que tem mais de 50 anos que topa andar pela cidade de bike). Era umas 22h mais ou menos, quando voltávamos pra casa do meu irmão, lado a lado. No estacionamento do carrefour, o tempo pra mim parou, e eu fotografei aquela imagem pra sempre no meu coração. Pedalando um pouco sem rumo, descobrindo o mundo, na noite, entre chuviscos e risadas.

Com minha melhor amiga, minha mãe.

Ontem foi demais. Obrigada Deus.

Jan 27, 2009

Sim, eu caí.

Seriam muitos motivos pra eu rir ou meu modo de ver a vida me faz rir?

Não, não estou apaixonada, não, não venho recebendo muitos sim, sim, eu devo em todo lugar, sim, eu cai de bicicleta hoje. Sim, essa é a parte boa do dia.

Inventei uma nova mania. Ir de bike pro trabalho. 10 km todos os dias, música boa no ouvido, mochila nas costas e força nas coxas. Super divertido. E hoje, a vida resolveu comemorar minha primeira semana de superação.

Era umas 6h50 da manhã, quando eu me vi 'estatelada' no meio fio de uma avenida perto da minha casa. Corrente caída, fone de ouvido quebrado enrolado na roda traseira, marcha desregulada, e nem um bom samaritano pra parar e ajudar. Importante: a chuva era constante (os pingos de chuva dessa cidade são gigantes) ou seja, eu já estava encharcada, a areia aqui é vermelha, ou seja, eu estava toda em tons avermelhados (pra não dizer completamente vermelha) e a graxa, como em todo lugar, é preta e mancha, ou seja, manicure já!.

E o que fiz? De coração, eu ri. Prometo que em nenhum momento veio raiva, angústia, frustração ou qualquer sentimento que fosse possível num momento como este. A única coisa que fiz foi ri. Ri da vida, da bobeira, da cena, da minha invenção. Sozinha, na grama, eu e minha vida, eu e minha novela, eu e minha alegria. Pois bem, mesmo estando mais perto de casa do que longe, não quis voltar e parar a brincadeira, quis continuar. E continuei, entre trancos e barrancos, apenas rindo.

Conclui rapidamente que a vida é assim, cheia de quedas. Uma traição, um rancor, uma incompreensão, um desamor. Caio o tempo todo. E apesar de buscar sempre a postura menos propicia a queda, se não cair, não sentirei, se não sentirei não saberei, se não saberei, é porque não aprendi, se não aprendi é porque não caí.

Eu ri, porque sabia que a queda faria parte da brincadeira, ri porque se há estrada, há queda, ri porque sem queda não tenho história.


Sim, eu caí.

Jan 25, 2009

Perdão

Capuccino ao lado, chuva do céu, silêncio da casa e apenas o sons dos carros na estrada. A cor verde da janela, a bagunça dos lençois, o balanço das pernas e o agito do coração.

É tão bom estar com Deus. Tudo ganha significado, sentido. A alegria é plena e real.

Saber que compartilho a alegria de Deus é tudo. Aprendo muito todo dia, every day! Cada manhã, com cada acontecimento.

Aprendi a gostar de ler assim, por mim mesma. Minha casa sempre esteve cheia de conhecimentos, sabedorias, mentes brilhantes, mas tudo assim, de forma descomprometida com os livros comuns, só apegados ao livro da vida. O que me fez diferente demais.

E ultimamente, eles têm sido grandes mestres meus. Ri sozinha enquanto lia Profissão Solteira de Claudia Aldana, ganho pelo Pedro de Natal neste ano, onde me indentifiquei com a intensa busca em achar alguém realmente a altura. Agora abro minha cabeça e coração com Ouvindo Deus na Tormenta de Max Lucado, ganho pelo George em 2003, e nunca lido por completo. Um retorno e A lida no momento perfeito. Uma poesia. Coração amadurecido e sedento por exatamente tudo que tenho lido. Entender sobre a simples morte, sobre o Ser Espirito Santo, Santidade, Poder de Deus e finalmente sobre o perdãaaaaaao (isso não podia faltar).

E esta última dos entendidos, foi o que mais mexeu. Me fez chorar, me questionar, questioná-lO, não dormir. Dias e noites rolando e sonhando. Por que perdoar? Deus me massacrou. "Eu sou o Deus da Graça, que por muitas e muitas vezes te perdoa. Por que não perdoar?". Li sobre o perdão voltando do trabalho, a pé. Lendo e andando, envolvida chorei. Jesus lavou os pés dos seus discipulos, mesmo sabendo que no outro dia seria traído, negado. Jesus lavou os pés dos seus discípulos, sendo Ele limpo. Ele lavou a parte mais suja do ser humano. Ninguém, nenhum dos discipulos estaria por perto na hora da crucificação.

"Não lhes lave os pés Jesus. Mande-lhes que lavem os teus.(...)
Pare e pense um instante. Não temos pessoas como os díscipulos em nosso mundo?
Pessoas de duas caras, quebradores de promessas. Amigos de tempo bom. O que disseram e o que fizeram - duas coisas diferentes. Ah, talvez não o tenham deixado sozinho na cruz, mas talvez tenham deixado sozinho com as contas...com suas perguntas, com sua doença.
Ou talvez simplesmente, tenha sobrado no altar, ou no frio, arcando com as consequências.
Votos esquecidos. Contratos abandonados.
A lógica diz: Cerre os punhos!
Jesus diz: Encha a bacia.
A lógica diz: Esmurre o nariz dela!
Jesus diz: Lave-lhes os pés.
A lógica diz: Ela não merece isso
Jesus diz: Isso mesmo, mas você também não."


Perdoar é uma das formas mais lindas de nos demonstrarmos pequenos Cristos.

Sabedorias

Volto aqui pra escrever da vida. Saudades de estar por aqui. Poucos lêem, poucas vezes volto. Mas é bom ter algo de você em algum lugar. É bom estar em lugares próximo mesmo em lugares distantes.

Continuo na montanha russa da vida, compartilhando de constantes alegrias e tristezas. Aprendendo a aprender. Pois é, aprende-se isso sim. Sempre fui na base do tapa. Aprendo apanhando. Se não viver, não aprendi. Não adiantam muitos conselhos, da verdade eu já sei. E foi exatamente essa vivência que eu pedi a Deus. Me ensina. Não quero me entristecer ou me alegrar com as experiências dos outros, quero sentir correr nas minhas veias, a dor do arrependimento e a vibração do gozo pleno. Eu queria viver.

E assim vivi.

E hoje, voltei a estaca zero. Entendi que sabedoria é aprender uruburservando! É! Isso mesmo, o bom sábio aprende observando. E venho agindo assim. Não quero mais me jogar em tudo. Abrir o coração simplesmente, ou ir ao outro extremo agindo com a razão. Quero o equilibrio de Deus, a segurança e a tranquilidade, que só Ele pode me proporcionar em meio ao mundo selvagem que vivo.

Como diz o George, Deus me deu massa cinzenta e coração não foi a toa. Deus sabia. Usá-los como parceiros e não como opostos.

Valeu George, por mais essa lição compartilhada. O que seria de mim sem meus amigos inteligentes?