Oct 15, 2007

O homem sem amigos é um ser solitário

Foi isso que li nessa tarde de segunda-feira e que me chamou bastante atenção. Teria mil coisas pra escrever hoje aqui. Vivi tantas coisas legais esse feriado, que no auge da emoção (que é assim que nasce minha inspiração), eu seria capaz de escrever mil textos.
Hoje o poeta-jornalista Bruno Lara escreveu para o Comunique-se, uma crônica que conta a história de um jovem solitário, que estava em busca do preenchimento do vazio que o atormentava, e que sabia que o dinheiro não podia lhe podia proporcionar. Assim, carregava consigo uma expressão desanimadora. Ele pensava, imaginava, buscava respostas e refletia sobre si, sobre tudo ao redor, sobre o planeta em que habitava e sobre a vida. Sua existência. Bruno dá o diagnóstico da sua dor, “Sua vida solitária, sem amigos e companheiros não absolvera um sentido. Algo que nem todos desfrutam, mas que todos almejam. O jovem não conhecia a verdadeira amizade. Uma amizade real, pura e consistente. Um ser humano sem amigo é uma pessoa incompleta”. Isso resume em tudo, o que tenho visto nesses últimos dias.
Não me conformei e não me conformo, como se acredita evoluir sem a presença dos amigos, que nos acrescentam alegrias e tristezas, surpresas e decepções, desconforto e consolo. Novas ou velhas, são as verdadeiras amizades que dão sentido a nossa vida. É com elas e através delas que podemos existir para outros mundos, conhecer outras vidas, viver novas e exclusivas experiências. Cada vez que encontro uma nova, me alegro e agradeço pela sorte de tê-la. Cada vez que perco uma velha, me alegro porque sou capaz de compreender o ciclo da vida.

A arte de viver é simplesmente conviver, simplesmente...disse eu? Mas como é difícil.

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